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WayCarbon Talks: a agenda de sustentabilidade em 2025

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Em um contexto global marcado por conflitos, instabilidade política, juros elevados e atenuação das cobranças de reportes ESG na União Europeia, o que esperar da agenda de sustentabilidade em 2025? Esse é o tema do oitavo episódio do WayCarbon Talks, videocast realizado pela plataforma de ensino WayCarbon Learning, que contou com a participação de Felipe Bittencourt (CEO), Henrique Pereira (COO) e Lauro Marins (Head de Consultoria e Soluções Digitais), da WayCarbon. 

Henrique Pereira começa o bate-papo apontando que os questionamentos em relação à agenda ESG ocorreram principalmente por falta de compreensão de conceitos. “Quando o tema explodiu as coisas aconteceram muito rápido no ambiente corporativo, sem o devido apego com conceitos, e compromissos foram aceitos sem um plano claro de como seriam implementados, o que resultou em frustrações e promessas não cumpridas”, diz. 

Felipe Bittencourt complementa indicando que, nos momentos iniciais, tudo passou a ser considerado ESG, o que tirou o foco da mudança climática, que deveria estar no centro do debate por ser um dos principais e mais complexos desafios do século XXI. “O contexto atual certamente trava alguns aspectos da agenda, vejo resultados chegando de forma mais lenta daqui para frente, mas acredito que no final da década, em 2030, quando o primeiro período de metas de Acordo de Paris vencer, o risco ficará evidente e o financiamento para a transição climática sairá do papel”, diz. 

O paradoxo do clima

Em seguida, Pereira aborda uma questão paradoxal sobre o clima, a fragmentação dos temas mitigação e adaptação. “É claro para os atores do mercado e do governo que a mitigação requer cooperação, já que a redução de emissões precisa ser global para ser eficaz, mas a adaptação não ganhou tanto espaço no Acordo de Paris por ser vista como um assunto regional. Isso é contraditório porque segmentar ações que deveriam partir de esforços coletivos gera um aumento da exposição aos riscos. Os países possuem capacidades financeiras, estruturais e políticas muito diferentes para endereçar o assunto”, explica Pereira. 

Riscos e oportunidades 

Essa conjuntura torna a mudança do clima um tema ainda mais relevante para a alta gestão de grandes empresas, já que os executivos precisam estar preparados para os impactos físicos que virão e para transformações cada vez mais imprevisíveis e abruptas, que podem afetar operações de muitos setores. “Em suma, organizações que precisam se planejar para médio e longo prazo devem levar a questão climática mais a sério, principalmente sob o ponto de vista de exposição ao risco. Além disso, começa a crescer a percepção sobre as oportunidades que o tema pode oferecer para os negócios. Isso não é trivial, mas é essencial para o amadurecimento da agenda”, diz Pereira.

Agenda de sustentabilidade em 2025: reportes e o pacote Omnibus 

Outro ponto de destaque na conversa foi a amenização nas cobranças de reportes de sustentabilidade da União Europeia, por meio do pacote Omnibus, anunciado em fevereiro de 2025. As medidas foram propostas sob a justificativa simplificar regras e garantir a competitividade do grupo. “Foram oitos anos discutindo a regulamentação de iniciativas como CSRD, CS3D, CBAM, entre outras, então certamente existe um retrocesso. Por outro lado, vejo o pacote como uma orientação mais objetiva do que se espera com esses reportes. Em termos de adesão, as empresas listadas de grande porte permanecem reportando, mas os relatórios de sustentabilidade passam a dar mais importância para dados quantitativos e para pontos que sejam muito relevantes para cada negócio, reforçando a importância do estudo de dupla materialidade”, avalia Lauro Marins. 

Para os especialistas, outro indício de que as boas práticas de sustentabilidade seguem em alta é a adoção do IFRS (International Financial Reporting Standards) por diversos países como Brasil, Canadá, Japão, Austrália e Nova Zelândia. O padrão internacional de divulgação de informações de sustentabilidade para o mercado financeiro foi lançado em junho de 2023 e reforça a tendência da integração do risco climático ao balanço financeiro contábil das organizações. 

WayCarbon Learning 

A WayCarbon Learning é uma plataforma de ensino especializada, que prepara lideranças do presente e do futuro para a transição climática. A plataforma foi construída a partir da experiência de quase duas décadas da empresa em assessorar organizações públicas e privadas nas jornadas de sustentabilidade e de descarbonização. O conhecimento acumulado foi adaptado para um ambiente de ensino online, com o propósito de capacitar profissionais que buscam a combinação entre aprendizados teóricos e práticos. 

Assista à primeira parte do episódio no YouTube ou ouça pelo Spotify. 

Maria Luiza Gonçalves
Jornalista e Analista de Comunicação Sênior at WayCarbon |  + posts

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