Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles.

Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

O papel do Brasil na COP29

/

A COP29 começa nos próximos dias em Baku, Azerbaijão, e o tema do financiamento climático emerge como um dos principais pontos de discussão. A principal expectativa é de que as negociações consigam chegar no acordo de uma nova meta coletiva quantificada para o financiamento climático (NCQG, na sigla em inglês), que supere os US$ 100 bilhões anuais, estabelecidos em 2009 na COP15 de Copenhague, e reafirmado na COP21 no Acordo de Paris, considerando o período de 2020 a 2025. ​ 

Considerada insuficiente para lidar com os desafios da mudança do clima, o montante financeiro será revisto durante as negociações da COP-29, assim como os tipos de instrumentos financeiros, incluindo os públicos e privados. A nova meta deve considerar financiamentos para mitigação, adaptação, perdas e danos. Os mecanismos de repasse, ou seja, quais países concederão os recursos e quais serão os critérios dos que receberão, além de quais serão as garantias e critérios de transparência, também devem ser colocados em pauta.  

Para levantar investimentos e fomentar essas transformações, o Brasil, assim como outros países em desenvolvimento e em maiores níveis de vulnerabilidade e exposição climática, possivelmente precisarão apresentar um plano claro e factível sobre sua estratégia climática e como utilizarão os recursos para iniciativas de descarbonização e adaptação climática. 

Na linha de pensar nas estratégias do país, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima já elabora, desde o fim do ano passado, o Plano Clima, que servirá como guia da política climática brasileira até 2035 para mitigação e adaptação. Esse plano é um avanço importante, que busca orientar e consolidar os esforços nacionais de uma transição justa para uma economia de baixo carbono e resiliência aos impactos da mudança do clima, reforçando o compromisso do Brasil com metas ambiciosas e ações concretas. 

Além de apresentar estratégias e garantir recursos, os países em desenvolvimento deverão reforçar sua cobrança e demonstrar a urgência necessária. Para que possamos acelerar agendas tão importantes, temos de apresentar estratégias factíveis e cobrar o que for preciso. Não há mais tempo para negligenciar a mudança climática.  

Melina Amoni
Gerente de Risco e Adaptação at WayCarbon |  + posts

Gostou deste conteúdo?
Compartilhe!


background

Inscreva-se na nossa newsletter