Descarbonização do setor de alimentos: a estratégia da Dengo
Press release – A Dengo, maior marca de chocolates bean to bar do Brasil, deu um passo importante na agenda climática. Junto com a WayCarbon, empresa global e referência em soluções climáticas voltadas para a transição justa e resiliente rumo a uma economia Net-Zero. O projeto tem como objetivo aprimorar e sistematizar a gestão de emissões de gases de efeito estufa (GEE) da organização, visando obter dados confiáveis e fortalecer ações estratégicas de descarbonização.
Desde a sua fundação em 2017, a Dengo propõe estabelecer uma cadeia de negócios mais justa para as pessoas e o planeta. A companhia compra cacau de qualidade de produtores que adotam processos que consideram aspectos socioambientais, um cacau 100% livre de desmatamento, e pensa em suas receitas e embalagens de uma maneira que tenham o menor impacto para as pessoas e o planeta.
Especificamente na agenda climática, a empresa realizava inventários de suas emissões de Escopo 1 e 2, mas buscava dar continuidade ao tema de forma estratégica. “Realizamos uma consultoria para avaliar essa frente de carbono na Dengo e entendemos a importância da inclusão do Escopo 3, que agora estará contemplada neste diagnóstico”, afirma Andresa Silva, Head de Redes e Sustentabilidade da Dengo.
Dessa forma, escolheu a WayCarbon Ecosystem, plataforma digital multimodular que realiza a gestão de indicadores climáticos e ESG de forma integrada e sistêmica, para trazer robustez técnica ao trabalho que já havia sido desenvolvido. Para a Dengo, que possui uma operação concentrada em unidades de produção e mais de 50 lojas distribuídas pelo Brasil, a utilização de um software possibilitará uma gestão centralizada dos dados e dos resultados.
“A Dengo atua em um setor complexo por conta dos insumos agrícolas e da alta demanda logística, mas a gestão sistematizada das emissões permitirá a identificação ágil de pontos críticos em relação à operação. A partir desse monitoramento, será possível direcionar ações estratégicas na busca por novas oportunidades de redução das emissões de GEE”, explica Lauro Marins, Head de Soluções Digitais e Consultoria da WayCarbon.
As informações climáticas geradas com apoio do Ecosystem ainda facilitarão a produção de relatórios de sustentabilidade e do questionário de certificação como Empresa B – que valida conceitos de sucesso na economia com impactos positivos na relação entre sociedade e meio ambiente -, que a Dengo possui desde 2020.
Complexidade da descarbonização do setor
O brasileiro é reconhecidamente apaixonado por chocolate – em 2024, cada pessoa consumiu em média 3,9 kg do alimento, segundo pesquisa da Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas). No entanto, o seu processo produtivo pode ser carbono intensivo, se não houver metas e iniciativas claras de descarbonização.
Entre atividades de impacto ao meio ambiente estão o uso da terra e da água, o transporte do alimento e as embalagens, por exemplo. Esses fatores tornam o processo de descarbonização do setor não apenas complexo, mas também indispensável – sobretudo diante do alto consumo de chocolate e do papel do Brasil como sexto maior produtor mundial de cacau, segundo o Ministério da Agricultura.
“O Governo Federal tem planos de dobrar a produção de cacau e atingir cerca de 400 mil toneladas até 2030. Nesse contexto, a gestão de emissões de GEE e as boas práticas ESG de atores como a Dengo são essenciais para o desenvolvimento sustentável do setor”, avalia o Head de Consultoria e Soluções Digitais da WayCarbon.
“Estamos muito felizes com a parceria com a WayCarbon, que trará robustez estratégica e tecnológica ao nosso inventário de emissões. Esse processo torna ainda mais claro um trabalho que já nasce transparente na Dengo, pois compramos apenas cacau cultivado em sistemas agroflorestais e temos toda a rastreabilidade da nossa cadeia. Ainda assim, sabemos da importância de olhar para todas as emissões, em todos os elos, para construirmos uma estratégia sólida de carbono neutro e avançarmos em iniciativas que nos permitam caminhar para o carbono positivo”, reforça Andresa Silva da Dengo.
PT
EN
ES