Case
BNDES

Para as instituições financeiras, as mudanças climáticas apresentam não apenas desafios ambientais e de gestão de impactos, mas também implicações sociais e econômicas complexas.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem um compromisso de longa data com a gestão socioambiental e climática, e é um participante importante no ecossistema brasileiro de financiamento climático.

Particularmente para os bancos, as emissões de gases de efeito estufa (GEE) estão concentradas no capital alocado, principalmente por meio de instrumentos de investimento e dívida. Portanto, uma gestão climática eficaz e transversal nas instituições financeiras exige o desenvolvimento e o monitoramento de indicadores estratégicos, como emissões financiadas e evitadas, e a subsequente convergência desses indicadores aos aspectos tradicionais de gestão de riscos, estratégia, gestão de portfólio e engajamento com clientes, investidas e pares.

O mapeamento das emissões financiadas do BNDES foi desenvolvido com ampla cobertura setorial de carteiras de empréstimos e participações acionárias. O exercício permitiu tanto uma visão granular, em nível operacional, quanto uma visão estratégica das carteiras do banco e de seu desempenho climático.

Foram feitos avanços metodológicos significativos na área de emissões evitadas, projetando métricas mais próximas dos processos existentes de seleção e monitoramento de projetos, relevantes para toda a carteira de crédito e instrumentos como o Fundo Climático.

Como inovação fundamental, o projeto forneceu uma ferramenta para apoiar o banco a monitorar e atualizar continuamente sua contabilidade de emissões financiadas. Considerando a complexidade do portfólio do BNDES e sua escala operacional em todo o país, a ferramenta fornece um suporte significativo para o esforço de alinhamento do portfólio e as ambições de descarbonização do banco.