WayCarbon participa de conferência sobre Risco Climático e Resiliência na UNESCO Paris
A WayCarbon, em parceria com oCentre D’Études Avancées en Education et Développement Durable/CAESE-CAEDD, organizou o encontro sobre «Vulnerabilidade social e risco climático e os desafios das políticas de resiliência no Brasil«, que aconteceu no dia 21 de abril na Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO Paris) como parte da Conferência Internacional sobre Risco Climático, Vulnerabilidade e Construção de Resiliência.
O evento reuniu pesquisadores de mais de 40 centros de pesquisa, de todo o mundo, incluindo o Imperial College de Londres e Universidade de Southampton (Inglaterra), Universidad Mayor de San Andrés (Bolívia) e Universidade de Botsuana.
Durante o encontro, Natália D’Alessandro, Consultora Sênior na WayCarbon, apresentou uma contextualização sobre riscos e vulnerabilidades climáticas no Brasil. A especialista contribuiu com uma apresentação técnica que ajudou na formatação das reflexões sobre avanços em pesquisas nas questões ligadas ao risco climático, vulnerabilidade e desenvolvimento de resiliência.
Maria Fernanda Pelizzon Garcia, gerente de mudanças climáticas da CETESB, também participou do evento e compartilhou os resultados do projeto desenvolvido junto à WayCarbon que capacitou os municípios da Baixada Santista nos temas de adaptação às mudanças climáticas no que diz respeito aos recursos hídricos.
Além da apresentação promovida pela WayCarbon, o evento também abordou outros temas importantes relacionados às mudanças do clima, entre eles: gênero e vulnerabilidade; os desafios que o Brasil enfrenta para avançar nas ações de sustentabilidade a nível local; a proteção dos Direitos Humanos e dos direitos de minorias vulneráveis no contexto das mudanças climáticas e a cooperação Sul-Sul como estratégia para lidar com os desafios globais.
Diagnóstico, planos e capacitações para governos
A WayCarbon já atuou em mais de 30 cidades e Estados no Brasil, contribuindo na realização de diagnósticos, planos e capacitações. Em sua fala, Natalia compartilhou com a comunidade internacional a ferramenta de avaliação de risco e vulnerabilidades climáticas desenvolvida e aplicada pela WayCarbon, o MOVE, além de metodologias utilizadas pela empresa na construção de planos de ação junto a governos subnacionais.
O que é necessário para que um planejamento climático seja efetivo?
É importante ressaltar que um planejamento climático efetivo demanda realização de diagnóstico local, seguido do desenvolvimento de metas, objetivos e ações, uma estratégia de comunicação e engajamento de diversos atores, além de outros elementos de monitoramento e implementação.
Os planos de ação climática se tornam oportunidades para a criação de uma referência interna e externa, tanto ao governo, quanto a diferentes setores e outras regiões. Também são uma base para facilitar a alocação de recursos para a elaboração de projetos prioritários e a captação externa, além de ser uma forma de consolidar e fortalecer a governança climática local.
Durante o processo de elaboração do planejamento climático, o envolvimento de diferentes atores e o estabelecimento de um esforço em conjunto é essencial, já que a agenda depende de muitos setores. Nesse contexto, é importante garantir uma sinergia com planos e programas em andamento e o alinhamento com os que irão surgir, de forma que incorporem a lente climática.