Taxa de extinção elevada: aumenta o risco sobre a biodiversidade

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No dia 02 de março de 2018, a vice-secretária-geral da ONU, Amina Mohammed, fez um alerta para a velocidade em que a biodiversidade do planeta está diminuindo. Segundo a profissional, esse processo está acontecendo em uma velocidade mil vezes mais rápida que a estimada devido às intervenções do homem na natureza.
Embora a extinção também seja um evento natural, que pode ser causado por episódios como catástrofes naturais ou surgimento de predadores, esse é um processo extremamente lento, que demoraria milhares de anos para acontecer.
O que vivemos hoje, porém, não é uma consequência de eventos naturais. A degradação de habitats, a mudança do clima, o tráfico ilícito de animais e de plantas silvestres e conflitos entre o homem e o meio ambiente aceleram a taxa de extinção de espécies, tornando o ser humano o principal agente causador desse processo.
De acordo com Amina Mohammed, os problemas por trás da extinção de espécies também estão associados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e, por isso, não podem ser pensados de forma isolada. Por exemplo, o Objetivo 1, que pretende acabar com a pobreza, e o Objetivo 8, que busca promover o crescimento econômico sustentável e inclusivo, podem ser prejudicados pela perda da biodiversidade, relacionada a ecossistemas incapazes de sustentar vidas e prover meios de subsistência.

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O veado-campeiro é uma espécie ameaçada de extinção principalmente pela destruição do seu habitat e pela caça ilegal.

Diversas espécies animais já foram extintas, como o Rinoceronte-negro-do-oeste (2011) e a foca-monge-das-caraíbas (2009). Além disso, diversas outras espécies correm o risco de serem extintas, como o Mico-leão-preto e o Lobo guará. No Brasil, foram elaboradas listas de espécies da fauna ameaçadas de extinção (Portarias MMA nº 444/2014 e nº 445/2014) que contam com 1.173 espécies.
A União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) criou, em 1964, um catálogo sobre o estado de conservação de espécies de plantas, animais, fungos e protozoários: a lista vermelha de espécies ameaçadas. O objetivo da iniciativa é oferecer informações sobre as espécies ameaçadas e chamar a atenção do público para a importância da
É importante observar as causas por trás desse evento para pensar em formas de proteger não só as espécies ameaçadas de extinção, mas também o habitat em que elas vivem. A mudança do clima, por exemplo, pode interferir em diversos fatores, trazendo alterações no habitat que podem torná-lo menos favorável para a presença de determinadas espécies.biodiversidade no planeta.
Segundo o biólogo e consultor da WayCarbon Rafael Carmo «é fundamental que os projetos de conservação ambiental considerem o impacto das mudanças climáticas sob esses habitats. Caso contrário, todo o esforço na manutenção das espécies ameaçadas de extinção poderá ser em vão».

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