A tecnologia como aliada na gestão da evolução das ações positivas para os negócios, o planeta e as pessoas
Que o interesse público pelo acompanhamento da agenda ESG de agentes econômicos das esferas pública e privada tem fomentado importantes marcos de transformação da economia, rumo ao capitalismo consciente, não há dúvidas. Como demonstram os dados do Google Trends, o volume de pesquisas pelo termo aumentou vertiginosamente, tendo mais do que duplicado entre 2020 e 2022.
Embora os pilares de meio ambiente e governança tenham ganhado mais destaque na mídia, liderando muitas vezes o tom das discussões sobre o futuro dos negócios e do planeta, é importante lembrar que é a veia do social que humaniza o propósito de qualquer empresa, embasando seu compromisso com o desenvolvimento da sua comunidade por meio da geração de impacto positivo nas pessoas.
Em geral, grandes empresas promovem o pilar social, do ESG, por motivos como:
- Manter a empresa competitiva e sustentável a longo prazo.
- Promover uma cultura de engajamento e satisfação dos colaboradores, que se reflete na forma de trabalho e no atendimento aos clientes.
- Ser reconhecida como uma marca empregadora.
- Agregar valor aos stakeholders, à medida que a diversidade e a inclusão estimulam o desenvolvimento de soluções inovadoras, assim como o respeito coletivo.
- Garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável, protegendo aquilo que mais importa, que é a vida.
- Desenvolver os colaboradores, contribuindo com a satisfação profissional e com o aumento da performance, bem como potencializando os resultados.
- Estimular o desenvolvimento local, fortalecendo a rede de fornecedores e, consequentemente, o setor como um todo.
- Criar um ambiente comunitário fértil, seja aumentando a equidade de gênero, apoiando pequenos empreendimentos e reduzindo a desigualdade social.
Fato é que a consolidação de melhores práticas sociais geram também um endossamento público para a reputação da marca, já que, com a comunidade fortalecida, a empresa passa a ser vista como referência no que faz, cativando cada vez mais colaboradores, parceiros e clientes.
E a tecnologia é uma grande aliada no acompanhamento da evolução contínua dessas atividades no ecossistema de atuação das empresas, considerando o cruzamento de ações específicas para cada stakeholder e a apuração do atingimento das metas que embasam seus compromissos.
Ser capaz de gerenciar e adotar boas práticas nos três eixos do ESG, atingindo o patamar de eficiência no qual a sustentabilidade tem papel central na organização, somente é possível com o uso de soluções robustas que auxiliem as equipes a monitorarem continuamente sua evolução em cada dimensão dessa agenda, convertendo os KPIs em norteadores para a tomada de decisão de negócios.
Confira 6 exemplos de indicadores sociais comumente encontrados em empresas de diferentes setores:
- Políticas de diversidade e inclusão.
- Benefícios aos colaboradores
- Programas relacionados à saúde e à segurança do trabalho
- Apoio à capacitação e à educação profissional.
- Gestão contra a discriminação e que avalia a promoção dos direitos humanos.
- Iniciativas que estreitam o relacionamento com a comunidade, clientes e fornecedores, como patrocínios à atividades culturais, ações de voluntariado e fomento ao empreendedorismo.
Os desafios da gestão ESG integrada:
Ao passo que as iniciativas ESG se fortalecem nas agendas organizacionais globais, especialmente das empresas de capital aberto, superar os desafios de prestar contas e de transformar dados em insights é essencial para agregar valor efetivo à estratégia organizacional. Assim, é preciso:
- Identificar quais são os temas materiais e os indicadores ESG que melhor refletem a evolução desejada em cada um deles;
- Reconhecer quais são as áreas da organização responsáveis por cada uma dessas temáticas, tornando-as responsáveis pela gestão desses indicadores, com a periodicidade adequada;
- Automatizar tanto a coleta de informações quanto a elaboração de cálculos complexos, de forma a conferir aos gestores maior poder de análise.
- Correlacionar os temas materiais da organização às solicitações informacionais externas, como as demandas de informação requeridas por diferentes programas de relatos, GRI e SASB, por exemplo.
O entendimento do que deve ser mensurado e do que precisa ser aprimorado é uma atividade que requer, da equipe responsável, conhecimento profundo e atualizado. Além disso, a apuração dos indicadores requer confiança na veracidade dessas informações e subsequente produção dos reports, em conformidade com as diretrizes dos principais programas de relato do mercado.
Outra característica fundamental é a agilidade. Sim, para que a sustentabilidade passe a nortear as decisões da alta gestão das empresas, é necessário que haja consciência sobre a evolução da companhia nos temas materiais de forma contínua. Isso, no entanto, precisa estar intrinsecamente associado à transparência e à precisão dos dados, e portanto à necessidade de auditorias externas.
Climas, o software de referência na gestão ESG
Para ajudar as empresas com os desafios de gerir tantos KPIs, reportá-los aos programas de relato e evoluir suas estratégias sustentáveis, a WayCarbon desenvolveu o Climas, que é a solução de gestão ESG líder no mercado latinoamericano. A plataforma tem como diferencial mais de 16 anos de conhecimento acadêmico e mercadológico em temas como sustentabilidade e mudanças climáticas.
Muito além de gerenciar indicadores, o Climas é uma plataforma que permite às empresas estruturar a sua gestão ESG, permeando diversas áreas e níveis operacionais, conduzindo à gestão de planos de ação que as levem a avançar, de forma concreta, nos diferentes temas materiais, garantindo à organização visibilidade, controle e segurança às informações.
A solução é facilmente integrável a outros softwares por meio de APIs. Por um lado, a integração automatiza a coleta de dados de diferentes origens, como ERPs e sistemas de gestão de pessoas. Por outro lado, proporciona a extração de dados, por meio de ferramentas como o PowerBI, dando flexibilidade para a consolidação das informações ESG com dados financeiros ou operacionais, por exemplo.
Além dos tradicionais módulos de gestão de indicadores ambientais, como GEE, água e energia, o Climas vai além com a possibilidade de criação de dashboards personalizados para facilitar o acompanhamento de temas específicos, como os da dimensão Social, apontada nos parágrafos acima, acrescentando seus resultados na visão integrada da evolução da gestão ESG na empresa.
Com uma curadoria inteligente das perguntas dos principais programas de relato do mundo, a ferramenta faz recomendações que auxiliam e agilizam o processo de submissão das respostas. Outro benefício importante é que os cálculos das emissões de gases de efeito estufa são realizados automaticamente pela plataforma, simplificando um processo altamente complexo de ser realizado via planilhas, por exemplo.
O Climas também permite que a empresa realize uma autoavaliação e o acompanhamento da evolução temporal em relação às metas e aos temas materiais da organização. Assim, ele proporciona robustez à área de sustentabilidade, que passa a ser pensada de forma ampla e integrada, tornando-a estratégica, uma vez que gera resultados de valor, que auxiliam a tomada de decisão.
Os benefícios do uso da tecnologia na gestão ESG
A tecnologia é fundamental para direcionar a integração dos temas materiais à estratégia das empresas e contribui significativamente para um melhor desempenho, não apenas nos indicadores ESG, além de ser indispensável na resolução dos problemas complexos nesse âmbito, em grande escala e de forma integral.
São muitos os benefícios de usar uma tecnologia bem estruturada na gestão ESG:
- Organização das informações que precisam ser mensuradas e de todo o processo desde a coleta, passando pelo registro, até a consolidação dos dados, seguindo a estrutura organizacional da empresa para garantir o desdobramento das metas corporativas globais de maneira coerente.
- Agilidade, uma vez que o sistema pode guiar as avaliações de desempenho nos temas materiais ao longo dos meses, de forma a antecipar os resultados que constituirão os relatórios de sustentabilidade, realizando os cálculos automaticamente, notificando os respectivos responsáveis e apresentando as perguntas dos programas de relato, fazendo recomendações que aceleram as respostas das questões quantitativas para que a empresa possa dedicar mais tempo nas respostas qualitativas, mais complexas.
- Segurança e acuracidade nas informações reportadas, por meio da rastreabilidade de evidências sobre os dados reportados e da possibilidade de propiciar os mecanismos pertinentes para a realização de auditorias.
- Visibilidade de resultados, em tempo real, de forma ampla, comparativa e em painéis para cada tipo de dado, com diferentes representações, de acordo com os temas e as responsabilidades de cada colaborador, para a tomada de decisão efetiva.
- Transparência na relação com os stakeholders, ao trazer confiabilidade nos dados e facilitar significativamente a elaboração de respostas para a submissão nos programas de relato, que é a forma pela qual as organizações podem prestar contas à sociedade de forma sistemática quanto aos riscos, impactos e mecanismos de gestão da sustentabilidade.
- Gestão ESG eficiente, decorrente de mais organização, agilidade, integração com soluções externas, assim como a descentralização das atribuições pelas diversas áreas e níveis hierárquicos envolvidos.
Os eventos recentes mostraram como as tecnologias e a digitalização foram e continuam sendo essenciais para as empresas se adaptarem rapidamente às mudanças e às incertezas mundiais, sejam elas sanitárias, econômicas e geopolíticas. Da mesma forma, o uso de ferramentas robustas na gestão ESG é a chave para ter sucesso em uma transição para cadeias de valor mais sustentáveis.
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